Definição e categorização do momento da transmissão vertical do SARS-CoV-2. Informe científico. 8 de fevereiro de 2021 O número de gestantes com COVID-19 está aumentando globalmente, e o potencial de transmissão vertical (transmissão materno-infantil) do SARS-CoV-2 – seja intrauterina, intraparto ou no período pós-natal imediato – é motivo de preocupação. Em geral, vírus respiratórios, como o SARS-CoV-2, não são facilmente transmitidos no útero; não existem evidências de transmissão intrauterina de outras infecções por coronavírus respiratórios (SARS-CoV ou MERSCoV), e são poucos os casos relatados de outros patógenos respiratórios, como influenza. Este informe científico foi preparado com base nos resultados da síntese de evidências e mediante consulta aos especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O grupo de trabalho de Síntese Dinâmica de Evidências (LENS– Living Evidence Synthesis) para COVID-19 da OMS consolidou as evidências disponíveis, com base em revisões rápidas da literatura e resultados de uma revisão sistemática dinâmica sobre gestação e COVID-19 (até 7 de outubro de 2020), sobre possíveis mecanismos de transmissão vertical de patógenos infecciosos, viabilidade de transmissão vertical do SARS-CoV-2, dados relacionados à interpretação de testes virológicos e sorológicos positivos para SARSCoV- 2 em recém-nascidos, lições advindas do diagnóstico de outras infecções congênitas e definições já propostas para classificação do momento da transmissão vertical do SARS-CoV-2.
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Gestão da COVID-19 em hotéis e outros estabelecimentos do setor de hospedagem. Orientação provisória. 25 de agosto de 2020 Este documento é uma atualização da orientação provisória publicada em 31 de março de 2020, desenvolvida por meio de uma revisão dos documentos de orientação da OMS e da Organização Mundial do Turismo (OMT), e de uma consulta interna na OMS, OMT e UNICEF, com base nos novos conhecimentos disponíveis sobre a COVID-19, incluindo a prevenção da transmissão e o manejo de casos suspeitos ou confirmados. Foi preparado para cobrir hotéis e estabelecimentos similares de todos os portes, incluindo locais de acampamento, que estejam funcionando durante a atual pandemia. Sugere-se que os provedores de alojamento turístico privados sigam as diretrizes operacionais. Além disso, este documento ajudará qualquer autoridade envolvida em saúde pública a responder a um evento de saúde pública realizado em hotéis e estabelecimentos que oferecem acomodação, incluindo o Ponto Focal Nacional do Regulamento Sanitário Internacional, autoridades sanitárias locais, provinciais e locais e o sistema nacional de vigilância e resposta em saúde. A presente orientação deve ser usada em conjunto com as informações atualizadas continuamente no site da OMS COVID-19 e deve considerar o cenário de transmissão da SARS-CoV-2.
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Ações críticas de preparação, prontidão e resposta para COVID-19. Orientação Provisória. 27 de maio de 2021 Este documento é uma atualização da orientação provisória Critical preparedness, readiness and response actions for COVID-19 [Ações críticas de preparação, prontidão e resposta para a COVID-19], publicada originalmente em 22 de março de 2020 e atualizada pela última vez em 5 de novembro de 2020. Esta versão fornece orientações atualizadas sobre rastreamento de contatos, testagem laboratorial, prevenção e controle de infecção, medidas sociais e de saúde pública e serviços de saúde no contexto da implementação da vacinação contra a COVID-19. A lista completa das orientações técnicas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a COVID-19 também foi atualizada. Este documento descreve as ações críticas de preparação, prontidão e resposta necessárias, dependendo do cenário de transmissão do SARS-CoV-2. Sempre que possível, o cenário de transmissão deve ser avaliado no nível administrativo mais baixo (por exemplo, província, estado, distrito, comunidade) dentro de cada país.
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O uso de máscaras no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 1 de dezembro de 2020 Este documento, uma atualização da orientação publicada em 5 de junho de 2020, inclui novas evidências científicas relevantes para o uso de máscaras para reduzir a propagação do SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, e algumas considerações práticas. Ele contém evidências atualizadas e orientações referentes a: • manejo das máscaras; • transmissão do SARS-CoV-2; • uso de máscaras em locais de assistência à saúde com transmissão comunitária, casos esporádicos e aglomerados de casos; • uso de máscaras pelo público em áreas com transmissão comunitária e aglomerados de casos; • alternativas às máscaras não cirúrgicas para o público em geral; • válvulas de exalação em respiradores e máscaras não cirúrgicas; • uso de máscaras durante atividade física vigorosa; • parâmetros essenciais a serem considerados na fabricação de máscaras não cirúrgicas.
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Imunidade natural contra a COVID-19. Informe científico. 10 de maio de 2021 Este informe científico substitui o Informe Científico da Organização Mundial da Saúde (OMS) intitulado Immunity passports in the context of COVID-19 [Passaportes de imunidade no contexto da COVID-19], publicado em 24 de abril de 2020.A atualização aborda aquilo que já se sabe sobre a imunidade contra o SARS-CoV-2 decorrente da infecção natural. Foi realizada uma rápida revisão sobre o assunto e buscas regulares foram realizadas em periódicos científicos por artigos sobre imunidade contra a COVID-19, a fim de garantir a inclusão de todos os estudos grandes e robustos disponíveis na literatura no momento em que este documento foi redigido.
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“Passaportes de imunidade” no contexto da COVID-19. Resumo científico. 24 de abril de 2020 A OMS publicou orientações sobre o ajuste de medidas sociais e de saúde pública para a próxima fase da resposta de combate à COVID-19. Alguns governos sugeriram que a detecção de anticorpos para o SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, poderia servir como base para um “passaporte de imunidade” ou “certificado livre de risco”, que permitiria aos indivíduos viajar ou voltar ao trabalho presumindo que estejam protegidos contra a reinfecção. Atualmente, não há evidências de que as pessoas que se recuperaram da COVID-19 e possuem anticorpos estejam protegidas contra uma segunda infecção. O desenvolvimento de imunidade a um patógeno por meio de infecção natural é um processo de várias etapas que normalmente ocorre em um período de 1 a 2 semanas. O corpo responde a uma infecção viral imediatamente com uma resposta inata não específica, em que macrófagos, neutrófilos e células dendríticas retardam o progresso do vírus, e podem até mesmo impedir que ele cause sintomas. Essa resposta não específica é seguida por uma resposta adaptativa, na qual o corpo produz anticorpos que se ligam especificamente ao vírus. Esses anticorpos são proteínas chamadas imunoglobulinas. O corpo também produz células T, que reconhecem e eliminam outras células infectadas com o vírus. É a chamada imunidade celular. Essa combinação de respostas adaptativas podem eliminar o vírus do corpo e, se a resposta for forte o suficiente, pode prevenir a progressão para doença grave ou reinfecção pelo mesmo vírus. Esse processo geralmente é medido pela presença de anticorpos no sangue. A OMS continua a revisar as evidências sobre as respostas dos anticorpos à infecção por SARS-CoV-2.2-17. A maioria desses estudos mostra que as pessoas que se recuperaram da infecção apresentam anticorpos contra o vírus. No entanto, algumas dessas pessoas possuem níveis muito baixos de anticorpos neutralizantes no sangue, sugerindo que a imunidade celular também pode ser fundamental para a recuperação. Até 24 de abril de 2020, nenhum estudo avaliou se a presença de anticorpos contra SARS-CoV-2 confere imunidade à reinfecção por esse vírus em humanos.
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Prevenção, identificação e manejo de infecção em profissionais de saúde no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 30 de outubro de 2020 Este documento fornece orientações para prevenção, vigilância e testagem de COVID-19 em profissionais de saúde, incluindo o manejo após exposição e retorno seguro ao trabalho dos profissionais de saúde que tiverem infecção suspeita ou confirmada por SARS-CoV-2. No banco de dados de vigilância da OMS, o termo profissional de saúde inclui médicos, enfermeiros, profissionais de saúde associados (equipe de radiografia, laboratório, fisioterapeutas etc.) e pessoal administrativo e de apoio, como funcionários de limpeza e lavanderia, equipes de admissão/recepção, transporte de pacientes e refeitório. A prevenção da infecção no local de trabalho requer uma abordagem multifacetada e integrada que inclui medidas de PCI e de saúde e segurança do trabalho (SST), além da adesão às medidas sociais e de saúde pública da comunidade. A vigilância sindrômica é um processo frequentemente usado por sistemas de vigilância de saúde pública para a detecção precoce de surtos e se concentra na identificação precoce de sintomas. Desde o início da pandemia da COVID-19, os laboratórios têm usado testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs), tais como ensaios de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real (rRT-PCR), para detectar SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. Os testes de detecção de antígenos (Ag-RDTs) estão agora entrando no arsenal de ferramentas que podem desempenhar um papel significativo na orientação do manejo do paciente,na tomada de decisões em saúde pública e na vigilância daCOVID-19.
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Ferramenta de avaliação de risco para embasamento de medidas de mitigação relativas a viagens internacionais no contexto da COVID-19.16 de dezembro de 2020 Este documento é uma orientação detalhada sobre como implementar medidas de mitigação de risco para a retomada gradual das viagens internacionais no contexto da COVID-19. Ele prevê uma abordagem de avaliação de risco que se utiliza de métodos mistos que incluem dados quantitativos e qualitativos. Essa metodologia de avaliação de risco é a mais útil para países de destino nos quais há transmissão comunitária, e a principal preocupação é não sobrecarregar a capacidade do sistema de saúde, a eliminação da transmissão ficando em segundo plano. Esta ferramenta deve ser lida juntamente com os documentos de orientação provisória da OMS “Considerations for implementing a risk-based approach to international travel in the context of COVID-19” [Considerações para a implementação de uma abordagem baseada em riscos para viagens internacionais no contexto da COVID-19] e “Considerations for implementing and adjusting public health and social measures in the context of COVID-19” [Considerações para o ajuste de medidas sociais e de saúde pública no contexto da COVID -19. Ressalta-se que esta ferramenta está sujeita a exercícios-piloto, que podem resultar em sua atualização e aperfeiçoamento. Esta ferramenta poderá ser ajustada conforme a experiência do usuário.
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Protocolo de investigação de transmissão da doença causada pelo novo coronavírus 2019 (COVID-19) em escolas e outras instituições de ensino. 30 de setembro de 2020 O surgimento de um novo vírus significa que, no início de um surto, a compreensão dos padrões de transmissão, da gravidade, das características clínicas e dos fatores de risco para infecção será limitada. Para lidar com essas incógnitas, a OMS vem oferecendo protocolos para investigações especiais a serem usados em diferentes contextos. Os dados coletados através desses protocolos de investigação serão de suma importância para aperfeiçoar as recomendações relativas a definições de casos e vigilância; para caracterizar as principais características epidemiológicas da COVID-19; para ajudar a compreender a sua propagação, gravidade e o espectro da doença e seu impacto na comunidade; e para fornecer orientação quanto a aplicação de medidas de resposta, tais como o isolamento de casos e o rastreamento de contatos. Esses protocolos são projetados para permitir a coleta rápida e sistemática de dados em um formato que facilite a comparação entre os diferentes cenários e configurações a nível global. Embora a COVID-19 seja considerada menos grave em crianças, recentemente a Europa e a América do Norte notificaram um aumento do número de casos de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica grave com características da doença de Kawasaki e síndrome do choque tóxico, aumento este desde o início da pandemia de COVID- 19. A relação causal entre esta doença grave em crianças e adolescentes e a infecção por SARS-CoV-2 ainda está sendo investigada. O objetivo geral é coletar dados de forma rápida e sistemática visando a uma compreensão da dinâmica de transmissão da infecção por COVID-19 entre casos e contatos ocorridos nas escolas e em outras instituições de ensino.
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Orientações de prevenção e controle de infecção para instituições de longa permanência no contexto da COVID-19. Orientação provisória. 8 de janeiro de 2021 Este documento é uma atualização das orientações publicadas em 21 de março de 2020 e contém novas evidências e orientações, incluindo: Resultados atualizados de estudos publicados sobre: epidemiologia e alcance da infecção pelo SARS-CoV-2 entre residentes e funcionários de instituições de longa permanência; eficácia das precauções de prevenção e controle de infecção (PCI) para prevenir a transmissão do SARS- CoV-2 em instituições de longa permanência; impacto das precauções de PCI na saúde mental e física e no bem-estar dos idosos e, principalmente, de pessoas com demência ou outras doenças mentais ou neurológicas; orientações atualizadas sobre precauções de PCI para prevenir a propagação do SARS- CoV-2 e para proteger os trabalhadores da saúde e os cuidadores dos pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 em instituições de longa permanência. Orientações sobre detecção precoce do SARS- CoV-2 entre residentes e funcionários de instituições de longa permanência. Orientações sobre políticas para visitantes em instituições de longa permanência e considerações adicionais sobre como minimizar o impacto sobre a saúde mental e física das restrições e medidas de PCI implementadas no contexto da COVID-19.
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