Manutenção de serviços essenciais de saúde: orientação operacional para o contexto da COVID-19.

Este documento expande o conteúdo sobre serviços e sistemas essenciais de saúde do documento COVID-19: Diretrizes de planejamento operacional e plataforma de parceiros para apoiar a preparação e a resposta do país à COVID-19, substitui o documento anterior Orientação operacional para a manutenção de serviços essenciais de saúde durante um surto, e complementa o recém-publicado Cuidados de saúde comunitários, incluindo extensão de serviços e campanhas, no contexto da pandemia da COVID-19. Ele apoia a implementação em nível nacional, subnacional e local pelo país de medidas direcionadas a reorganizar e manter o acesso a serviços de saúde essenciais seguros e de alta qualidade. Descreve as adaptações necessárias para manter as pessoas seguras e manter a continuidade dos serviços essenciais de saúde durante a resposta à pandemia da COVID-19. Destina-se a tomadores de decisão e administradores nos níveis nacional e subnacional.

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COVID-19 Recomendações para atendimento em situação de pico de demanda por cuidados médicos e alocação de equipes médicas de emergência.

O objetivo deste documento é fornecer recomendações que facilitem o atendimento em situação de pico de demanda por cuidados médicos e a alocação de equipes médicas de emergência, para responder a grandes números de pacientes, que poderiam sobrecarregar a rede integrada de serviços de saúde em comunidades ou áreas de circulação da COVID-19. Com base nos dados de uma grande coorte de pacientes com COVID-19, 40% dos pacientes irão apresentar quadro leve e receber apenas tratamento sintomático, sem necessidade de internação; cerca de 40% irão apresentar quadro moderado e podem ou não precisar de internação; 15% terão quadro grave, com necessidade de oxigenoterapia, entre outras intervenções hospitalares; e cerca de 5% evoluem para um quadro crítico, com necessidade de ventilação mecânica. O monitoramento da trajetória do surto em alguns países também mostra que os casos estão dobrando a cada três dias, com uma proporção maior de casos graves e críticos, o que cria a necessidade urgente de expandir a capacidade dos sistemas de saúde para prevenir a exaustão e o esgotamento dos profissionais da saúde, bem como o esvaziamento dos estoques de materiais biomédicos indispensáveis para a resposta.

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Reorganização e Expansão Progressiva dos Serviços de Saúde para Resposta à Pandemia de COVID-19.

A experiência recente com o coronavírus SARS-Cov2 demonstrou que a letalidade da doença é impactada de forma decisiva pela capacidade de resposta da rede de serviços de saúde, principalmente no que tange à detecção precoce de casos1 e a disponibilidade/acesso a cuidados críticos prestados por um número suficiente de profissionais de saúde qualificados. É importante considerar o grande impacto nos indivíduos acima de 60 anos de idade ou com doenças crônicas, e o fato de que pessoas jovens também podem ter infecções graves e críticas, e até morrer. A experiência até o momento, os critérios de especialistas e a literatura atual recomendam intervenções não-farmacológicas na comunidade para achatar a curva dos casos de COVID-19. Este documento traz recomendações para a implementação de planos operacionais em redes de serviços de saúde, tanto na atenção primária (incluindo assistência domiciliar) quanto em hospitais, para reorganizar a entrega dos serviços e ganhar eficiência na gestão e expansão da oferta de leitos, considerando a complexidade crescente dos casos. Essas recomendações concentram-se na gestão dos serviços de saúde para reorganizar e expandir a resposta desses serviços de acordo com a evolução da epidemia. Este documento de trabalho será atualizado na medida em que novos conhecimentos e evidências em relação ao SAR-Cov2 forem disponibilizados, e as recomendações fornecidas devem ser adaptadas para a realidade de cada país, considerando-se as características do respectivo sistema de saúde.

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Recomendações técnicas para a configuração de uma Unidade de Saúde de Emergência especializada para o tratamento de SRAG.

Oferecer atendimento de saúde especializado para o tratamento de pacientes críticos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), encaminhados principalmente de unidades de saúde onde a capacidade das unidades de terapia intensiva tem sido sobrecarregada pelo alto volume de pacientes. A estrutura flexível de uma Equipe de Saúde de Emergência para SRAG também permite a configuração de leitos para tartar pacientes gravemente doentes que precisem de oxigenoterapia. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Equipes de Saúde de Emergência para SRAG utilizam estruturas portáteis que variam de tendas a contêineres. Eles também podem ser implantados dentro de estruturas fechadas alternativas usando módulos pré-fabricados. Unidades de Saúde de Emergência para SRAG podem oferecer até 30 leitos para pacientes críticos ou gravemente doentes (10 leitos para casos críticos com suspeita de COVID-19, 10 leitos para casos críticos com COVID-19 confirmada, e 10 leitos para casos graves). Unidades de Saúde de Emergência para SRAG possuem um centro de comando para a coordenação das operações do dia a dia. Esse é um sistema modular que pode ser expandido conforme necessário, adicionando unidades de 10 leitos, o que aumenta sua resposta conforme as necessidades e os recursos existentes.

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Recomendações técnicas para a configuração de uma área de triagem de pacientes com sintomas respiratórios.

A área de triagem possibilita uma avaliação clínica rápida dos pacientes com sintomas respiratórios, para detectar casos que preencham os critérios para internação ou encaminhamento para outro nível de atenção. Principais características: A área de triagem de pacientes com sintomas respiratórios fica localizada em uma unidade de saúde, ou próxima a uma unidade de saúde, e seu objetivo é garantir: (i) a identificação precoce de pacientes com sinais e sintomas de doença respiratória aguda grave; (ii) o isolamento da possível fonte, com a implantação de medidas de controle e prevenção de infecções; e (iii) redução do risco de transmissão hospitalar do agente infeccioso. A área de triagem pode ser instalada em estruturas móveis (tendas, contêineres) ou em estruturas dentro da unidade de saúde designadas e reorganizadas para este fim. As equipes de saúde de emergência podem utilizar as áreas de triagem em colaboração com as unidades de saúde. Essa área de triagem deve funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, e deve ter capacidade de expansão suficiente para atender a demanda por seus serviços. Considerações especiais: A triagem de pacientes com sintomas respiratórios é organizada de acordo com as necessidades e o contexto da unidade de saúde, considerando as ações necessárias para prevenir a transmissão da doença entre pacientes, familiares e profissionais da saúde. Um sistema de encaminhamento deve ser implantado para garantir que os pacientes sejam imediatamente encaminhados ao destino apropriado (internação hospitalar, tratamento ambulatorial, transferência ou domicílio), minimizando o risco de transmissão.

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COVID-19: Orientação operacional para a manutenção de serviços essenciais de saúde durante um surto.

Os sistemas de saúde estão enfrentando um rápido aumento na demanda gerada pelo surto da COVID-19. Quando os sistemas de saúde ficam sobrecarregados, há um aumento drástico na mortalidade direta causada por um surto e também na mortalidade indireta por doenças imunopreveníveis e por aquelas doenças que possuem tratamento. Análises do surto de ebola em 2014-2015 sugerem que o aumento no número de óbitos causados por sarampo, malária, HIV/AIDS e tuberculose atribuíveis a falhas no sistema de saúde ultrapassou o número de óbitos causados pelo ebola. A capacidade de um sistema de manter a prestação de serviços essenciais de saúde dependerá de sua capacidade inicial e da carga da doença e do contexto de transmissão do vírus COVID-19 (classificado como nenhum caso, transmissão esporádica, em clusters ou comunitária). Manter a confiança da população na capacidade do sistema de saúde de atender, com segurança, as necessidades essenciais e de controlar o risco de infecção nas unidades de saúde é fundamental para garantir que as pessoas continuem a buscar atendimento quando necessário e que sigam as orientações de saúde pública. 

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Marco de referência da Rede Integrada de Serviços de Saúde em resposta da COVID-19. Documento de trabalho.

No âmbito da emergência produzida pelo novo coronavírus, causador da COVID-19, surgido na cidade de Wuhan, província de Hubei, República Popular da China, em dezembro de 2019, e da declaração oficial de pandemia, em 11 de março de 2020, pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Dra. Carissa Etienne, solicitou elevar o nível de preparação dos serviços de saúde. Diante desse novo cenário, o Centro de Operações de Emergências (COE), ativado desde janeiro, passou por uma fase em que é prioritário orientar esforços, de modo que os serviços de saúde dos países na região das Américas possam estar preparados para a resposta a uma transmissão comunitária (sustentável). Em resposta a essas orientações, o Departamento de Sistemas e Serviços de Saúde (HSS) definiu como alinhamento geral responder à emergência da COVID-19 por meio das redes de serviços de saúde e do foco estratégico da Atenção Primária em Saúde nos países.

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Prevenção e manejo da COVID-19 nos serviços de assistência de longa permanência. Sumário de política, 24 de julho de 2020.

A pandemia da COVID-19 afetou desproporcionalmente os idosos, principalmente aqueles que vivem em instituições de longa permanência. Em muitos países, as evidências mostram que mais de 40% das mortes relacionadas à COVID-19 foram ligadas a instituições de longa permanência, chegando a 80% em alguns países de alta renda. Além disso, nas instituições de longa permanência, a taxa de letalidade de residentes com COVID-19 pode ser maior do que na população da mesma idade que vive fora de instituições de longa permanência. Os residentes de instituições de longa permanência frequentemente enfrentam alto risco, baixas medidas preventivas e recursos inadequados para se recuperar da COVID-19, bem como acesso reduzido a serviços essenciais de saúde em um contexto no qual os sistemas de saúde se deparam com restrições durante o surto da COVID-19. Este sumário de políticas fornece 11 objetivos e pontos de ação importantes para prevenir e gerenciar a COVID-19 na assistência de longa permanência. Seu público-alvo é formado por legisladores e autoridades (nacionais, subnacionais e locais) envolvidos na pandemia da COVID-19. O sumário se baseia em evidências atualmente disponíveis referentes a medidas adotadas para prevenção, preparação e resposta à pandemia da COVID-19 e para mitigar seu impacto nos serviços de assistência de longa permanência, incluindo os prestadores de cuidados.

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Considerações para a prestação de serviços de saúde bucal essenciais no contexto da COVID-19. Orientação Provisória, 3 de agosto de 2020.

O objetivo deste documento é abordar necessidades e considerações específicas para serviços essenciais em saúde bucal.Esta orientação provisória é dirigida a autoridades de saúde pública, coordenadores nacionais de saúde bucal em ministérios da saúde e profissionais da saúde bucal que trabalham no setor de saúde público e privado. O documento pode estar sujeito a alterações à medida que novas informações se tornam disponíveis. Durante a pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19), a prevenção efetiva de problemas e o autocuidado bucal continuam sendo uma grande prioridade. Os pacientes devem receber orientação através de consulta remota ou canais das redes sociais sobre como manter uma boa higiene bucal. As informações gerais da OMS sobre saúde bucal estão disponíveis em (httpspublic://p1ehq1gdfrtid12kvh6hn2fum54.jpgwww.who.int/health-topics/oral-health). Orientação adicional sobre limpeza e desinfecção ambiental está disponível através da OMS e de outras instituições.

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Inquérito pontual sobre a continuidade dos serviços essenciais de saúde durante a pandemia da COVID-19. Relatório provisório, 27 de agosto de 2020

A OMS realizou uma pesquisa com informantes-chave dentre os funcionários de Ministérios da Saúde, em cinco regiões da OMS, entre maio e julho de 2020, visando avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 em até 25 serviços essenciais de saúde nos diferentes países. Os questionários foram enviados a 159 países e 105 respostas foram recebidas (taxa de resposta de 66%). Oitenta por cento dos 105 países respondentes estabeleceram pacotes de serviços essenciais de saúde antes da pandemia, e 66% desses países já haviam identificado um conjunto básico de serviços a serem mantidos durante a pandemia da COVID-19. No geral, interrupções nos serviços essenciais de saúde foram notificadas por quase todos os países, e ainda mais em países de baixa renda em comparação aos de alta renda. A grande maioria das interrupções de serviço foi parcial, o que se definiu como uma alteração de 5 a 50% na prestação ou uso do serviço. As interrupções sérias/completas foram definidas como alterações de mais de 50% na prestação ou uso do serviço. Todos os serviços foram afetados, incluindo aqueles essenciais para doenças transmissíveis, doenças não transmissíveis, e de saúde mental, reprodutiva, materna, neonatal, da criança e do adolescente, e serviços de nutrição. Os serviços de emergência foram os que sofreram menos interrupção, embora 16 países tenham notificado interrupções em todos os serviços de emergência. As plataformas de prestação de serviços mais seriamente afetadas foram as dos serviços móveis, muitas vezes suspensos pelo governo, e as campanhas, como por exemplo aquelas utilizadas para a prevenção de malária ou de imunização.

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