Interpretação dos resultados laboratoriais para o diagnóstico de COVID-19, 6 de maio de 2020.

A confirmação etiológica da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 só pode ser feita por testes laboratoriais. Em geral, os ensaios atualmente disponíveis para COVID-19 podem ser classificados em dois grupos: O primeiro grupo (testes virológicos) inclui testes que podem detectar a presença de componentes do vírus (material genético ou antígenos). Esses testes podem confirmar o diagnóstico de pacientes com sintomas compatíveis com a COVID-19, detectar infecções em populações de alto risco, como profissionais de saúde, e avaliar se um indivíduo recuperado da COVID-19 ainda pode ser infeccioso. O segundo grupo de testes (sorológico) detecta anticorpos (IgM ou IgG) gerados como parte da resposta imune do indivíduo contra o vírus SARS-CoV-2, ou seja, indicam contato prévio ou em andamento. A imunidade (proteção) conferida pelos anticorpos ainda está sob investigação. Uma vez disponíveis evidências suficientes, os testes sorológicos seriam, juntamente com a detecção direta do vírus, uma ferramenta essencial no desenvolvimento de estratégias que permitam o relaxamento das medidas atuais de saúde pública.

Acesse aqui o documento

Orientações de biossegurança laboratorial relativa à doença do coronavírus (COVID-19).

O objetivo deste documento é fornecer orientações provisórias de biossegurança laboratorial para testes com amostras clínicas de pacientes que atendam à definição de casos do novo patógeno identificado em Wuhan, China, ou seja, a doença do coronavírus 2019 (COVID-19). A OMS revisará essas recomendações conforme necessário.

Acesse aqui o documento

Exames laboratoriais para a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e casos suspeitos em humanos.

Este documento apresenta uma orientação provisória aos laboratórios e diferentes atores envolvidos na realização de exames laboratoriais para doençad COVID-19. Ele baseia-se parcialmente na orientação provisória para os exames laboratoriais do coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). As informações sobre a infecção em humanos pelo vírus estão evoluindo e a OMS continua a monitorar os acontecimentos e revisar as recomendações conforme necessário. Este documento será revisado conforme novas informações forem disponibilizadas.

Acesse aqui o documento

Diretrizes Laboratoriais para a Detecção e Diagnóstico de Infecção pelo Novo Coronavírus (2019‐nCoV).

O agente etiológico responsável por um aglomerado de casos graves de pneumonia em Wuhan foi identificado como um novo Betacoronavírus, mas é distinto do SARS-CoV e MERS-CoV. A sequência completa do genoma desse novo agente foi liberada e diferentes protocolos de detecção foram desenvolvidos, mas ainda não foram totalmente validados. `A  luz da possível introdução de um caso suspeito de 2019-nCoV na região das Américas, a OPAS/OMS recomenda aos Estados Membros que garantam sua identificação oportuna, o transporte de amostras para laboratórios nacionais e de referência e a implementação do protocolo de detecção molecular para o 2019‐nCoV (COVID-19), de acordo com a capacidade do laboratório.

Acesse aqui o documento

Recomendações relativas à estratégia de testagem laboratorial para COVID-19.

A OMS publicou orientações sobre testes laboratoriais para COVID- 19 em casos suspeitos em seres humanos. Devido à propagação global da COVID-19 e ao aumento drástico do número de casos suspeitos e da área geográfica que precisou ser coberta pelos testes laboratoriais, a intensificação da testagem molecular para COVID-19 levou ao desabastecimento global de reagentes para COVID-19 e para outros diagnósticos moleculares. Além dos problemas de abastecimento, há também limitações significativas de capacidade de absorção em muitas regiões, principalmente em países de baixa e média renda. Como parte do Plano Estratégico de Preparação e Resposta, a OMS elaborou recomendações relativas à estratégia de testagem. Essa estratégia baseia-se em três pilares: Todos os países devem aumentar seu nível de preparação, alerta e resposta para identificação, gerenciamento e atendimento de novos casos de COVID-19; os testes laboratoriais são parte integrante dessa estratégia. Os países devem se preparar para responder a diferentes cenários de saúde pública, cientes de que não existe uma abordagem única para gerenciamento de casos e surtos da COVID-19. Cada país deve avaliar o respectivo risco e implementar rapidamente as medidas necessárias, na escala apropriada, para se preparar para possíveis picos de demanda por testes e atendimento clínico e reduzir tanto a transmissão quanto os impactos econômicos, sociais e de saúde pública da COVID-19.

Acesse aqui o documento

Implementação de testes de detecção rápida de antígenos COVID-19. Piloto 27 de outubro de 2020

Este documento fornece considerações práticas para a implementação de testes de detecção rápida de antígenos COVID-19 (Ag-TDRs) na Região das Américas. Foram publicadas considerações gerais para o uso de Ag-TDRs no diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 (1, 2) e vários ensaios foram avaliados independentemente e/ou incluídos na Lista de Uso de Emergência da OMS1. As evidências científicas e técnicas sobre a detecção de infecção por SARS-CoV-2 estão evoluindo rapidamente; este documento será atualizado conforme necessário.

Acesse o documento aqui

Detecção de antígenos no diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 usando imunoensaios. Orientação provisória. 11 de setembro de 2020

Desde o início da pandemia de COVID-19, os laboratórios têm usado testes de amplificação de ácido nucleico (em inglês, nucleic acid amplification tests - NAATs), tais como ensaios de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real (em inglês, real time reverse transcription polymerase chain reaction - rRT-PCR), para detectar SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença. Em muitos países, o acesso a essa forma de teste tem sido um desafio. Continua a busca para desenvolver testes diagnósticos confiáveis, porém mais baratos e mais rápidos, que detectem antígenos específicos para infecção por SARS-CoV-2. Os testes de diagnóstico de detecção de antígenos são projetados para detectar diretamente as proteínas do SARS-CoV-2 produzidas pela replicação do vírus nas secreções respiratórias e foram desenvolvidos como testes laboratoriais e para uso próximo ao paciente, os assim chamados testes de diagnóstico rápido ou TDRs. O cenário de desenvolvimento de diagnóstico é dinâmico, havendo quase uma centena de empresas que desenvolvem ou fabricam testes rápidos para detecção de antígenos do SARS-CoV-2. Este documento oferece conselhos sobre o papel potencial dos TDRs de detecção de antígenos (Ag-TDR) no diagnóstico de COVID-19 e a necessidade de uma seleção cuidadosa dos testes. As informações deste documento sobre Ag-TDRs atualizam as orientações que foram incluídas no Informe Científico intitulado Aconselhamento da OMS sobre o uso de testes de imunodiagnóstico para COVID-19 no local de atendimento publicado em 8 de abril de 2020. As orientações sobre o uso de Ag-TDRs serão atualizadas regularmente à medida que novas evidências forem disponibilizadas.

Acesse o documento aqui

Orientações de biossegurança laboratorial relativa à doença do coronavírus (COVID-19). Orientação provisória, 28 de janeiro de 2021

O objetivo deste documento é fornecer orientações provisórias de biossegurança laboratorial para testes com amostras clínicas de pacientes.

Acesse o documento aqui

Implementação de testes de detecção rápida de antígenos COVID-19. Piloto 27 de outubro de 2020

Este documento fornece considerações práticas para a implementação de testes de detecção rápida de antígenos COVID-19 (Ag-TDRs) na Região das Américas. Foram publicadas considerações gerais para o uso de Ag-TDRs no diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 (1, 2) e vários ensaios foram avaliados independentemente e/ou incluídos na Lista de Uso de Emergência da OMS1. As evidências científicas e técnicas sobre a detecção de infecção por SARS-CoV-2 estão evoluindo rapidamente; este documento será atualizado conforme necessário.

Acesse o documento aqui

Manual de Biossegurança Laboratorial. Quarta Edição

Esta quarta edição do manual se baseia no esquema de avaliação de risco apresentado na terceira edição. Uma avaliação completa, baseada em evidências e transparente dos riscos permite que as medidas de segurança sejam equilibradas com o risco real de trabalhar com agentes biológicos, caso a caso. Isso permitirá que os países implementem políticas e práticas de biossegurança e biosseguridade laboratoriais economicamente viáveis e sustentáveis que sejam relevantes para suas circunstâncias e prioridades individuais.A necessidade de atualizar as diretrizes de biossegurança de laboratórios internacionais faz parte de uma iniciativa mais ampla para globalizar a biossegurança e enfatizar os princípios e as abordagens que são acessíveis a países que tenham ampla gama de recursos financeiros, técnicos e regulatórios. A OMS revisou o Regulamento Sanitário Internacional em 2005 “para ajudar a comunidade internacional a prevenir e a responder aos riscos agudos de saúde pública que tenham o potencial de cruzar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo”. Esses regulamentos exigem que todos os 196 estados-membros da OMS estejam bem preparados para surtos em potencial e novas doenças; isso inclui o diagnóstico precoce e a confirmação laboratorial para facilitar a prevenção e o controle de infecções.

Acesse o documento aqui